mão na massa e pé na estrada é manicure e pedicure. se deus te der em dobro é que desejei metade. saudade é saúde, sorvete é sorver-se. entre eu e mim, esse muro que é o disco berlim do lou reed. entre mim e ti, essa fé a ser removida com muita montanha.
in/ out
a caixa de papelão é uma caverna a qual atravessam as coisas da casa, quando a gente se muda. então não há por que estacionar no meio do caminho, continuar a viver dentro de uma caixa, mesmo com os objetos devidamente desovados. porque a vida é o mistério da caixa aberta, a anti-caixa que a gente atravessa. existirem estrelas no céu e estrelas no olhar de alguma menina atesta o aberto que é a vida. eu gozo e choro e sangro porque explode a semente sob o chão violado, porque essa frase está crescendo palavra a palavra agora, porque irromper como respirar é cumprir o sacrifício-emblema da vida: travessia.
ai, que delícia, danislito!
ResponderExcluirbravo! bravo!
saudadocês porquitos...
poetizou muito bem o (quase) drama de mudar de casa.
ResponderExcluire eu, perita em mudanças - de casas, cidades, estados e países- sinto o mesmo o que seu texto, e todo lirismo, expressa... a cada mudança.
o ed me mostrou sua entrevista pro café com cultura. que otimas idéias tens, guri! ganhaste uma leitora!
saludos!
ficou bonitão o blogs einnnnnnnnn
ResponderExcluiros textos já eram são demais (os perigos dessa vida)
bjão
ontem te vi mas fiquei com vergonha de te falar
tão feliz vc parecia estar e eu bêbado contrariado
sendo assim
e aí bracinho, fora da caixa o bicho pega. Que o diga nossos gessos, e meu tórax.
ResponderExcluirMudando de assunto, Poetinha hj não é Vinícius, mas Danislim.
mto boas palavras rapaz... e são de travessias que vivemos, não é? cada um levando suas caixas; para-de onde?
ResponderExcluirlembrei ainda do milton: minha casa não é minha, nem é meu este lugar.
tái o blog prometido no racha:
http://henrique-1234.blogspot.com/
abraço!