toca a campanhia vou atender é o deylor preocupado com tantos telefonemas em vão esbarrando na mensagem da menina simpática da telefonia dizendo esse telefone não existe muito menos o danilo dono dele quiçá não exista mesmo vida no entorno eletromagnético desse nove um meia meia.

aí eu vou lá fora enrolado na toalha chaves na mão o cabelo molhado enrolado tb naquela alegria resplandecente (e sinceríssima) que eu apresento nesses momentos de tristeza aguda banhada no pedal de efeito da lorenzetti

e o deylor escolhendo onde pisar na trajetória acidentada da minha casa, afinada como de costume no diapasão de sarajevo, dizendo à porta do banheiro que que é isso danilo, vamo dar um jeito nisso aqui, cara

e eu brincando c ele aquela brincadeira q é um jeito meu de ser com esses meus amigos bonitinhos das antigas: porra deyloca, pq c tá olhando assim pra cima, cara? tá com medo de esbarrar a visão na mata escura florestada sobre meus bagos, amizade? não lhe parece simpático meu pinto assim escrito em letra minúscula, reproduzindo com a água do chuveiro o movimento fundamental da vida?

aí a gente riu nossas vozes, vozes que engrossaram juntas, ele no abaeté dele, eu na abaeté minha

3 comentários:

  1. Vai ser gay mermão, vc não estava comigo na mão não, porra.Devia ser outro cara.

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  2. danilito-faniquito.... você me toca profundamente....
    sempre me emociono muuuito aqui!
    hehehe
    adoro essas coisas suas.

    beijoca da flavoca mafroca

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