hoje tem balada e eu não vejo a hora. meus encostos estão lambendo os beiços, me apressando. posso tomar banho e fazer a barba antes, carambolas?
(fume a primeira pedra
quem nunca pagou multa na biblioteca)
excesso, ecesso, eceço, essa palavra q vai dar em sexo
o gôsa coisou em mim, dedicando-se por inteiro, e materialmente.
o amor é um esporte que requer lenço
depois, documento
até q vem o vento pra salvar tudo
li ali babá até madrugar. vou matando uma uma minhas súditas, modo de reencontrar xerazade. se ela me contar a piada do não-nem-eu... aposento minha foice na hora, quem sabe saio dessa alcova pra ver o sol, tomar uma ducha. tanto tempo aqui metendo metendo metendo matando matando matando comprometeu seriamente meu senso de humor. comprometendo compremetendo comprometendo.
pegadinhas do faustão domingo à tarde, minha cama improvisando mapas dia após dia, por não ser nunca arrumada. leio meu presente pelo desenho dos mapas q meu corpo involuntariamente traça enquanto eu e meu nariz e minha rola (trio insinuação: bateria baixo e sax) não nos decidimos sobre o ocidente ou o oriente, ao longo da noite.
meu oráculo lençol, nunca conhecerás a placidez de um lago forrado com o pano plúmbeo de deus. mesmo assim, é em ti que vou mergulhar mais tarde. jamais te atravessarei, casulo da virgem maria. mas sei que qdo atravessar será em boa companhia, e a carne exposta do colchão ortoflex vai se embebedar com o fluor das minhas costas, digo suor das minhas costas, digno suor de um trabalhador latino-americano sem carteira de identidade que comprove o ir-se inquieto de seu nome sua idade.
Um comentário:
"Sim!Sim!Sim" (cito Dean Moriarty, personagem de Jack Kerouac em On the Road).
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