chegando em casa, ô bagunça. emblemas emblemas emblemas
chegaremos lá
no aeroporto de sampaulo, de manhã, meia hora de sono apenas antes, tive q dizer ao vinício: cara, eu não tenho absoluta certeza de estar aqui. isso é novo p mim, primeira vez, i am not sure i am here. tá tudo fora de foco, algum pedal de efeito aplicado na minha visão, algum hiato entre mim e o plano chapado q são as coisas q vejo.
rapaz.
alguns dias antes, cuyaba, aquela alegria toda, mil bandas, todo mundo deslumbrado, rip rip urra. eu mais bossa nova, tristeza não tem fim, felicidade sim.
algum hiato entre mim e a alegria do mundo.
vi um menino q achei lindo em cuiabá.
eu já o tinha visto antes, é um artista. contra-pedal de efeito, eu, de dentro do plano chapado das coisas q ele vê, me vi transportado pra algum cômodo dentro dele, sei lá, simpatia: mesmo pathos. gostei da maneira como a expressão de seu rosto responde ao mundo q ele vê e talvez habita.
e foi essa expressão q me sugeriu: ele não está [apenas]aqui. não sei se ele está certo de estar onde está, imagino que está demais dentro de si mesmo, porque a expressão constante no rosto é uma imagem que só vi em menino sensível à mercê do lsd. seja como for, em meio a tanta euforia cuiabana, foi bom descentrar-me de mim e centrar-me nesse cara. gosto de ouvir gente no walk man, foi poesia pura pegar uma carona na soft vibe dele. seu nome (tudo a ver esse nome)
tata aeroplano.
a banda dele eu estou ouvindo agora, profundamente comovido:
(também a propósito, em face das discussões desse post, o nome da banda)
cérebro eletrônico
"amanheça de cabeça dentro dela", diz a música q acabei de ouvir, de.
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