as ave marias, por favor. conto tudo, tudo o q eu quiser
por enqto só conto q por enqto estou calado.
meu teclado tá só com a letra i
estive em belo horizonte, fiquei 10 dias por lá
rolou a turnê pele do asfalto, rolou show do porcas com o arrigo e o paulo barnabé, rolou o conexão vivo
rolaram mil coisas lindas
vou despejar tudo por aqui
vou
por enqto, tentando afinar esse teclado
tempos de mexirica e maio
oi
hj foi um dia lindo, perfeito
acordei tomei café voltei pra cama
acordei almocei fui pro mineirão
aí lá o primeiro tempo foi mais ou menos
sol demais na cara
mas depois o sol baixou
e qdo é fé a charanga começou a tocar
senti uma brisa no ar
o embaixador dos venenos dá seu consentimento: tapinha
vi dois escanteios um lateral duas faltas e um cartão amarelo prendendo a respiração
qdo soltei o mundo já era outro
mergulho no puro, no absoluto
aí foi canal 100
a charanga tocando q bonito é
taí
o teu cabelo não nega mulata
não dá pra esconder o q sinto por vc
vi o segundo tempo todinho dançando
a arquitetura do estádio, o sol já vermelho na multidão
acabou o jogo a charanga a mil nos corredores, as pessoas todas dançando faceiras
um carnaval puríssimo
criançada, meninas, os tios... todo mundo no axé
eu sem dúvida o mais paloso dentre 50 000 pessoas
nem aí, dançando, rindo sozinho
saquei q naquele contexto a loucura não destoava
então podia dançar
foi demais, a psicodelia máxima, como há muito não sentia
o imenso prazer em viver, respirar esse ar fresco de montanha, curtir as luzes do dia e da noite
o nunca-se-entediar
pq cada expressão era um livro pra se ler
cada fisionomia
foi lindo, e isso tudo me lembrou vc
pq vc pra mim está afinada com esse universo
vc habita esse mundo em mim
hj foi um dia lindo, perfeito
acordei tomei café voltei pra cama
acordei almocei fui pro mineirão
aí lá o primeiro tempo foi mais ou menos
sol demais na cara
mas depois o sol baixou
e qdo é fé a charanga começou a tocar
senti uma brisa no ar
o embaixador dos venenos dá seu consentimento: tapinha
vi dois escanteios um lateral duas faltas e um cartão amarelo prendendo a respiração
qdo soltei o mundo já era outro
mergulho no puro, no absoluto
aí foi canal 100
a charanga tocando q bonito é
taí
o teu cabelo não nega mulata
não dá pra esconder o q sinto por vc
vi o segundo tempo todinho dançando
a arquitetura do estádio, o sol já vermelho na multidão
acabou o jogo a charanga a mil nos corredores, as pessoas todas dançando faceiras
um carnaval puríssimo
criançada, meninas, os tios... todo mundo no axé
eu sem dúvida o mais paloso dentre 50 000 pessoas
nem aí, dançando, rindo sozinho
saquei q naquele contexto a loucura não destoava
então podia dançar
foi demais, a psicodelia máxima, como há muito não sentia
o imenso prazer em viver, respirar esse ar fresco de montanha, curtir as luzes do dia e da noite
o nunca-se-entediar
pq cada expressão era um livro pra se ler
cada fisionomia
foi lindo, e isso tudo me lembrou vc
pq vc pra mim está afinada com esse universo
vc habita esse mundo em mim
Turnê Pele do Asfalto em BH
aô BH!
acabei de chegar a essas montanhas, dormi no ônibus ouvindo o bricolage do amon tobin. adoro audição assim, eu morto a audição não cessa. pêlo ao contrário, sei que ouço - ouvo - outras coisas qdo.
mas felicidade muita de chegar a esse campo montanhoso. hj tem xou dos meus amores, vanguart no conexão vivo. depois tem discotecagem do moita, e a discotecagem do moita está uma coisa (no sambakana, festa linda desses outros dois amores meus: flávia mafra e israel do vale)
tudo lindo. e na madruga passada, meia noite e tanto, theo pirando com o discovery kids, eu completamente pirado com a vinheta q o edinardo tinha acabado de fazer
abra-te sésamo, abraça-me tonto
acabei de chegar a essas montanhas, dormi no ônibus ouvindo o bricolage do amon tobin. adoro audição assim, eu morto a audição não cessa. pêlo ao contrário, sei que ouço - ouvo - outras coisas qdo.
mas felicidade muita de chegar a esse campo montanhoso. hj tem xou dos meus amores, vanguart no conexão vivo. depois tem discotecagem do moita, e a discotecagem do moita está uma coisa (no sambakana, festa linda desses outros dois amores meus: flávia mafra e israel do vale)
tudo lindo. e na madruga passada, meia noite e tanto, theo pirando com o discovery kids, eu completamente pirado com a vinheta q o edinardo tinha acabado de fazer
abra-te sésamo, abraça-me tonto
o grande amigo e parceiro das antigas alessandro carvalho acabou de me mostrar o flyer do cineclube da esquina. trata-se do momento em se projetará o filme tapete vermelho, no pátio do mercado municipal de uberlândia. pra logo depois rolar o debate com a iara magalhães, e bate-papo e show com luiz salgado e tarcísio manuvéi.
achei genial a ideia. fiquei na verdade foi comovido. cinema ao ar livre me parece uma coisa de extrema potência. não sei nem por que, direito. as paredes do cinema (responsáveis, justiça seja feita, pelo som, pela coesão do som, tal) acabam criando uma bolha, o q é muito legal. ver cinema em sala de cinema é mergulhar num outro mundo, distinto da "vida real", o q é fantástico.
mas ver cinema em ambiente não-distinto da vida real, puxando com os pulmões o prana do ar, talvez lá no alto o cinema primitivo da lua, é uma coisa de se mudar a vida.
comigo foi assim. primeiro filme q vi no cinema foi em três marias, no cinema ao ar livre que tinha no meio do cerrado lá. a incrível fábrica de chocolates, versão antiga. me lembro do desespero que me deu, naqueles momentos. descemos do carro: foi ver a tela multicolor e pegar na mão do meu pai. jovem demais pra viajar no roteiro, curti o filme como se contemplasse um aquário. chegou a doer o impacto daquelas cenas todas.
então é torcer pra q todos os meninos pintem no mercado. menino incluindo, claro, até os vovôs. pq o vovô é só um menino que cresceu. e o cinema sempre fala ao menino.
achei genial a ideia. fiquei na verdade foi comovido. cinema ao ar livre me parece uma coisa de extrema potência. não sei nem por que, direito. as paredes do cinema (responsáveis, justiça seja feita, pelo som, pela coesão do som, tal) acabam criando uma bolha, o q é muito legal. ver cinema em sala de cinema é mergulhar num outro mundo, distinto da "vida real", o q é fantástico.
mas ver cinema em ambiente não-distinto da vida real, puxando com os pulmões o prana do ar, talvez lá no alto o cinema primitivo da lua, é uma coisa de se mudar a vida.
comigo foi assim. primeiro filme q vi no cinema foi em três marias, no cinema ao ar livre que tinha no meio do cerrado lá. a incrível fábrica de chocolates, versão antiga. me lembro do desespero que me deu, naqueles momentos. descemos do carro: foi ver a tela multicolor e pegar na mão do meu pai. jovem demais pra viajar no roteiro, curti o filme como se contemplasse um aquário. chegou a doer o impacto daquelas cenas todas.
então é torcer pra q todos os meninos pintem no mercado. menino incluindo, claro, até os vovôs. pq o vovô é só um menino que cresceu. e o cinema sempre fala ao menino.
em brasília 22:16
cartola na vitrola
cerveja na mesa
mesa redonda com talles na cama babando
a musa distante, eu imaginando
cerveja na mesa
mesa redonda com talles na cama babando
a musa distante, eu imaginando
tem o que seja o conformismo libertador
q é o tchan cantou muito bem: pau q nasce torto nunca se endireita
por designação dos astros, e das mil outras conjunções ocultas, soa cine pronto
as coisas mudam pra continuarem as mesmas - pedaço de pensamento que me vem à mente agora
por desig dos astros, e das mileoutras conj, talvez, sempre me vejo naquelas de agora será diferente
nada é em vão, nem isso, q nunca vira ação, mas a meta nesse agora de ressaca é: vou mudar de vida, vou passar a ser eu
o q seja o conformismo libertador.
tentar demais cansa, deixa o barco correr, quem desgoverna sabe o que não está fazendo
eu só vou deixar essa vida qdo essa vida me deixar
ioga meditação agora transo com homem separação conjugal abstinência seguida de cancelamento da abstinência de drogas xadrez banho de loja budismo cooper filosofia biblioteca terapia corte de cabelo natação
aonde nunca mais, agora o negócio é onde
o mar é quem ensina
q é o tchan cantou muito bem: pau q nasce torto nunca se endireita
por designação dos astros, e das mil outras conjunções ocultas, soa cine pronto
as coisas mudam pra continuarem as mesmas - pedaço de pensamento que me vem à mente agora
por desig dos astros, e das mileoutras conj, talvez, sempre me vejo naquelas de agora será diferente
nada é em vão, nem isso, q nunca vira ação, mas a meta nesse agora de ressaca é: vou mudar de vida, vou passar a ser eu
o q seja o conformismo libertador.
tentar demais cansa, deixa o barco correr, quem desgoverna sabe o que não está fazendo
eu só vou deixar essa vida qdo essa vida me deixar
ioga meditação agora transo com homem separação conjugal abstinência seguida de cancelamento da abstinência de drogas xadrez banho de loja budismo cooper filosofia biblioteca terapia corte de cabelo natação
aonde nunca mais, agora o negócio é onde
o mar é quem ensina
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