festa

festa popular, tambores, quem mais tava ali?
segurando como podia a emoção daquilo.
nisso, um amigo, não sei por que, coloca as mãos sobre meu ombro.
coisa de gente de religião?
mão no meu ombro, perco a capacidade de recolhimento. me curvo na hora, soluçando, choro de energia, como eles falam lá no terreiro.
homem mais forte do mundo na minha fragilidade, voz embargada pelo choro, chega amiga: q isso, danilim?
amigo meu qdo eu pego pra chorar não sabe onde colocar a cara.
mediunidade pra espírito, pra gente que já morreu, não sei nem por onde começar.
agora mediunidade pro que tá vivo, pulsando espalhado, vixe.

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