vamos por parties
hj começa a flu, festa literária de uberlândia. me convidaram pra dar uma oficina sobre literatura e internet. avisei: não estou falando nada com nada. ah, tudo bem, literatura o que é? liberdade. sendo assim, aceitei. cliquem aqui e conheçam o site do evento.
2) deixa eu contar pra vcs a incrível história de como me tornei mestre em literatura. antes divido o imenso prazer q é escrever mestre com letra minúscula. dividido está. meus amigos agora só me chamam de mestre, e não deixo de ver nisso uma certa ironia. mas tudo bem, amigo é amizade.
meu nome é danilo e eu sou formado. me formei-me em letras alguns anos atrás, deus vai saber qtos. foi dsmai bom estudar. a universidade p mim nunca foi meio para. sempre foi fim. estava lá pq gostava de ficar descalço embaixo das árvores. gostava de ir p biblioteca escutar beethoven no fone. gostava de ficar bem doidão entre as estantes da biblioteca. gostava das aulas boas. nunca mais li poesia do mesmo jeito, depois q fiz um curso de poética. e por aí vai.
em todo caso, minha passagem pela universidade sempre foi mais uma coisa política q uma coisa, digamos, educacional. sempre fui adepto da performance institucional. pirar em palco é meio previsível. pirar onde não se espera fogo é mais contundente.
talvez ainda discuta o q rolou na minha banca - ai como essa palavra é simpática qdo se refere à loja de revista, e como é antipática qdo se refere a tribunal. merece alguns parágrafos aquele momento. não agora, pq eu tô correndo p assistir ao último do woody allen.
qdo for contar pra vcs sobre a bannnnnca, conto sobre o prazer de trabalhar com a joana muylaert, minha orientadora. nunca vi alguém conseguir articular, como ela articula, generosidade e competência. extremamente porra-louca naquela doçura toda, joana sabe cumprir os scripts com uma desenvoltura q só vendo. ah joana, não fossem vc e a luciene azevedo, brilho em pessoa, como suportar a arrogância blasê q é um tribunal de academia.
em todo caso, conto agora tb como foi bom responder à não menos exuberante paula arbex, preocupada c minha sobrevivência ao tribunal:
- paulinha, estou ileso. como levar a sério um negócio que termina estando todos de pé para ouvir a ata de aprovação?
disse isso p elaine, coordenadora do mestrado, q me incomodou, matou de vergonha aquele negócio de estar em pé. ao q ela disse: mas menino, é a hora em q vc recebeu um título. não ficaste emocionado?
disse a ela: não, não fiquei emocionado. fiquei emocionado, instigado, feliz, alma em pé, depois da discussão sobre o oswald na aula do tollendal, semestres atrás. ou na aula da joana, sobre o ricardo piglia. nesses momentos sim, saí radiante. o q é um título mestre em literatura? pra mim, vale nada. como disse, estudar p mim é fim, não meio. alegria é a prova dos 9.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Tá puto hein caboco?!
ai q nveja d vc... ter a joana de orientadora!
rs
parabéns anyway, ano q vem so eu.
mas nao tenho medo desses putos nao...
lembra do q te falei na aula da bruxa keka ops! Odetão?
hauhauahuahauhauahuah
saudads velho!
faaala danilo... blza?
a sua oficina de literatura e internet na flu foi boa pra caramba.
sai de la sabendo mais claramente dos beneficios q a internet trouxe pra literatura.
cara, e a sua historia de mestre em literatura eh show. vc eh um dos unicos q conheço q naum ficaram emocionados com o titulo de "mestre". essa emoção da maioria prova o qnto nossa sociedade ainda valoriza mais o status que o conhecimento em si.
abração e mto sucesso!
Danislau,
eu perdi meu diproma di faculdade faz um tempo...
espero nunca mais precisar desta merda mesmo...
mas se precisar, vou ai e pego o seu diproma de mestre emprestado...
kkkkk...
Postar um comentário