1 ano do star putz

acabado de chegar de sampaulo - revigorado de chegar de sampaulo, melhor dizendo - fui tratar de dar um save nos posts desse blog. e não é q descobri a volta completa de um ano? primeiro post, dia 19 de março. último, antes desse, dia 18. fui lendo os posts, do último ao primeiro: impossível esquecer a emoção em torno de cada um, as circunstâncias de vida, os motivadores emocionais, as ressacas, os grilos. o sabor dos momentos. viver é uma degustação que melhor se esclarece com o intervalo dos dias. a gente vai bebendo diariamente líquido rosa sem saber o que é, quem sabe ano que vem possamos conhecer melhor os venenos de hj? bêbados e inconscientes hj, nostálgicos amanhã, a nostalgia é o veneno do futuro. nada mais apropriado, em se falando de vida, que esses termos relacionados à embriaguez, mesmo pra quem só bebe água e vitamina. viver é se intoxicar, pulmões felizes com a fumaça dos matos, das cidades, dos amores, desamores. dedicando então esse aniversário do star putz ao helinho flanders, sempre mais empolgado com ele do que eu. helinho representando todo mundo que passeia por aqui vez em qdo, e todo mundo que vai vivendo essa vida como ele vai: com coragem e peito aberto - porque a gente solta as fumaças dessa vida pelo nariz, com aquela cara de maconheiro felizão.
(ótimo coincidir esse aniversário e esse revival com o que rolou comigo, o enzo e o moita esse finde em sampa. fomos assistir à uma peça no teatro oficina, vento forte pra papagaio subir. remake - entre aspas - do primeiro texto e primeira montagem do zé celso, o segundo nascimento dele, como diz a peça. vento ventando muito, vento de iansã trazendo movimento e mudança, muito vento lá dentro do teatro. final de tudo, o zé celso convidando as pessoas a saírem, apontando a grande buceta q era a porta, e dizendo, maior doçura do mundo: nasce).

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