minha convivência com a clarah começou antes de a gente se conhecer. eu tava fazendo um curso sensacional com uma professora sensacional - a luciene azevedo, que tá no itaú rumos literatura esse ano, aguardem e verão o estrago q essa moça vai fazer nas searas da crítica literária - o curso era sobre literatura brasileira contemporânea, e, obviamente, previa a leitura de umas coisas da averbuck. foi emblemática a maneira como a maryllu, com o máquina de pinball na mão, olhou pra mim e disse, misteriosa e confiante: cê vai gostar dela.
aí eu fui ler o máquina nesse dia. li o livro inteiro não de uma sentada, mas de uma caminhada só. li o livro em pé, caminhando de um lado pro outro do meu antigo apê, proferindo vez em qdo um puta que o pariu, um que qué isso companheiro?, um vai tomar no cu. disse ao moita, ele tá de prova: cara, há muitos anos não via um trampo de arte tão violento. o mais legal foi a clara intuição que eu tive antes de ler a primeira página. veio a Voz, um dia falo da Voz, a voz que, meio ao estilo mestre dos magos, vez por outra se sopra no meu ouvido, e que é sempre batata, tiro certo. a Voz: cara, vc está prestes a vivenciar uma experiência mística intensa. batata.
paralelamente a esse primeiro contato, e pelas vias sinuosas e benignas do destino, armava-se a participação do porcas borboletas no filme nome próprio, do murilo salles, baseado nas coisas da clarah. ótima justificativa para eu mandar um email pra ela! oi clarah, vou escrever sem vírgulas pra não tomar seu tempo (comecei assim o scrap), puta q nos pariu, como eu estava errado... tomamos demais o tempo um do outro, longuíssimas conversas de msn, tirando todo o atraso do mundo. amizade forte se instaurou, clarah exercendo maternal sua larguíssima generosidade, hospedando os porcas, marcando shows, distribuindo o herói hesitante pra deus e todo mundo. impossível narrar aqui todas as aventuras envolvendo a gente, virgem maria, vida a mil por hora é especialidade da casa, sabem como é.
mas não posso me furtar ao prazer talvez vaidoso (vai que seja, cago e ando) de publicar aqui nesse blog o q a clarah escreveu sobre nós no blog dela, o adios lounge. qdo li, disse a ela q ia enquadrar. então tá aqui, enquadrado pra todo mundo ver. coisa de se orgulhar demais, amizade dessa estirpe.
TANGA, GINGA & CHICLETINHO
se o danislau gosta, eu também gosto. com algumas raras exceções de claro mau gosto e deslize de ambas as partes, é claro, pois sempre dois e dois são dois. se ele acredita, eu também acredito. se ele aprova, ufa, eu posso fazer. não tomo uma decisão das sérias sem consultar meu duplo; mão no ombro, olho no olho, junto a gente vai serestando e praticando o nu gratuito casual, uma nova modalidade de mandar tomar no cu e cuidar da vida um pessoal que - vou te contar - anda deficiente de vida própria e achando que a alheia é novela para acompanhar. e não, espertinho, não somos amantes. essas coisas acabam - sempre mal - e nós pretendemos ficar muito velhos e muito juntos, rindo disso tudo, amigos definitivos unidos pela insolência, desvairança, amor, pequenas mortes e tudo mais que corre nas veias de quem tem vida.
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5 comentários:
Primeiro quero deixar claro q isto é uma invasao em seu blog.
Sabe a muito tempo lei os textos de Clarah Averbuck e adoro.
Não tenho mais oque falar sobre ela eu adro e isto é fato.
Na verdade eu faço faculdade de Design e tenho como trabalho de uma disciplina fazer uma “historia em quadrinho” como não quero nada meio turma da Mônica e também aquela velha saca do herói escolhi fazer sobre um dos textos dela.
Bem o que você tem haver com isto nada.
Mais como não consegui outra forma de avisa-la estou tentando por você, sei que isto é indiferente para todos vocês mais gosto que as pessoas saibam quando estou me “apropriando” de algo que pertence a elas.
Bem é isto ai.
Fernada Augusta
feu.arg@gmail.com
grande danislau!!!!!
vc é o cara mano!!!
abraços!!!
ass: luquinha
a mesma luz brilha sobre vocês, e é verão.
só uma passada.
a clarah é foda.
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