pode?

Louco de verdade. Né só cabelim não. Dentinho regaçado, pq bandidagem. Cicatriz no canto da boca, de facada. Sorrindo agora, mas com lágrimas guardadas pra mais tarde. Arrebatado como um lago pingado de chuva. De vez em qdo, cair no chão por querer. Ser pego roubando. RENAVAN de 2006. Carteira de identidade perdida em esbórnia no pelourinho, em 1998. Pouco louco? Bermudas originais dos anos 80. Prazer em se auto cuspir. Alguma hipocondria. Jamais jogar areia sobre qualquer paixão. Contato direto com dionísio, de vez em qdo lançar semente de mim sobre as pedras de cachoeira. Ser por correção, ser por natureza. Projetos de pajelança adiados pra depois da tempestade. Imersão no caldo quente dos sentimentos, dispensando toalhinha. Sem fé, mas com verve. Solipsista por designação dos astros, lavo minhas mãos. Confiança no deus que mora no correr dos fatos. Confiança, cumplicidade. Aguardando o último momento da vida, já claramente previsto: ouvindo som sozinho em apartamento com piso de taco no rio de janeiro, brisa e vista para o mar, quanta bagunça, quanta cachaça, quantas lágrimas guardadas para nunca chorá-las, eis que choro, tchau pra todo mundo, acabei de gozar na pedra.

Um comentário:

O Turista disse...

semente de voce nas cachoeiras.